Deixar de focar insignificantes pormenores, de uma pessoa,de um lugar,e um acontecimento é possível?Ouvi dizer que não é possível.Não é possível ver a todos os momentos a fotografia completa, por mais que queiramos,a imagem também pode ficar distorcida ou distante da tão aclamada perfeição.Se não comseguimos ver o tudo,vamos procurar o pouco,e talvez cheguemos ao quase tudo.Focamos certos aspectos que nos agradam, que nos impressionam, que nos irritam,que nos atraem, que nos incomodam,que nos assustam,que nos afastam,fazemos pontaria para determinadas características,e ofuscamos o que sobra(alguem perguntou porque?também ouvi dizer que não existe resposta).O absoluto que nós somos esqueceu-se de relativizar as coisas.E assim vamos vivendo,vendo sempre pequenas partes de uma tela que não compreendemos bem,que não imaginamos no seu todo.O melhor que podemos fazer é aproveitar o que temos para fazer da tela em branco um belíssimo desenho(uns aos outros)mesmo sabendo que temos de estar sempre a pintar aqui e ali,(A essência da qualidade de alguem, mede-se nos pormenores minuciosos) procurar a cor certa para preencher aquele espaço, sempre a dar os mínimos retoques e mesmo quando pensamos que a tela está acabada,há sempre pormenores para realçar,mas ha a forte possiblidade de deixar de pintar o tal desenho,talvez porque que a tinta que aplicamos não é a certa ou o quadro não a consegue absorver,e assim deixamos de pintar,independentemente de tudo,sem lamurias.
P.S.(O pormenor de destacar o mais importante)
quarta-feira, 15 de abril de 2009
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Viver com pormenores, é viver feliz, pois nos pequenos pormenores está a vida.*
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